Os nosso limites..

Mais uma vez Scolari teve razão quando, na vespera da meia-final com a França afirmou que a selecçao havia atingido os seus limites. Dali para a frente ficava o sonho. O sonho de mais um penalty defendido por Ricardo; o sonho de uma cabeçada de Figo a 1 metro da baliza que desse em golo; e, agora o sonho de vencer o jogo que ninguem quer jogar no mundial.
Portugal já não é aquele país que um dia se sentou á mesa com a vizinha Espanha e ambos decidiram dividir o mundo ao meio. Hoje, por muito que nos custe somos mais conhecidos por "mergulhadores, e a verdade é que no maior dos apertos, quando as forças ja não são muitas, mergulhamos. E ficamos á espera que um simples escrituario uruguaio, mas com o poder de um apito na boca, nos ajude. Como se nós tambem tivéssemos direito á mesma sorte de Henry quando Ricardo Carvalho lhe tokou o pé de apoio em plena área; ou do italiano grosso, outro dos finalistas deste mundial, quando mergulhou sobre um australiano, já em periodo de descontos, para um penalti qu apurou a squadra azzurra para os quartos-de-final.
Afinal todos temos limites , até Scolari. Que fiel a sua senhora do Caravaggio não olhou os astros como Domenech o fez. E tal, como na final do euro´2004, não apostou mais cedo em Rui Costa(motivado pelo seu ultimo jogo na selecçao), na quarta-feira esqueceu-se do "caranguejo" Nuno Gomes que em dia de aniversario e após um treino bem productivo na véspera, não passou do banco. Mas isso tambem poderia nao ter feito historia. Como não o fara o facto de termos perdido o passaporte para a final do mundial para um adversario que não nos foi superior, apesar de todos os erros e decisoes correctas temos de dar um obrigado a este país por tudo o que foi, é, e continuará a ser..